"Ovo"

O aclamado circo canadense Cirque du Soleil já não é tão canadense assim. Agora, ele está mais brasileiro. A carioca Deborah Colker invadiu a lona mais famosa do mundo com o espetáculo Ovo. É a primeira vez que uma mulher brasileira comanda o show do Cirque du Soleil.
O trabalho do Cirque du Soleil é inconfundível. O grupo, criado em 1984, revolucionou e modernizou o circo. Mas, agora, a ginga é diferente; o ritmo, animado. Um pouco da cara do Brasil contemporâneo.
As imagens impressionam: uma floresta de insetos, teias elásticas,cores fortes e uma sequência de ritmos muito brasileiros, do samba ao forró, do funk ao carimbo, qu fazem a plateia dançar.
"Estou feliz, orgulhosa, vibrante. É difícil, estou exausta, mas é super bacana”, conta a coreógrafa.
Pela primeira vez, um brasileiro comanda um espetáculo da maior companhia de circo do mundo. Não só isso: é a primeira vez que uma mulher assume a direção.
O tema do 25º espetáculo do Cirque é o mundo dos insetos. Deborah escolheu para título a palavra "ovo". Assim mesmo, em português.
"Ovo quer dizer o ciclo da natureza que nunca para. Sempre a vida acaba para começar de novo”, explica a coreógrafa.
É uma superprodução de R$ 88 milhões. Um mergulho na comunidade dos insetos para contar uma história de amor entre uma joaninha e um mosquito.
O espetáculo que estreou no em Montreal, Canadá nesta quarta-feira (06/05) foi um sucesso, ainda não se sabe quando o Brasil entra no roteiro do espetáculo "Ovo". Mas o mundo vai ter muito tempo para conhecer os insetos e o talento de Deborah Colker.
"O que foi pedido a mim é um espetáculo de 15 anos em cartaz, viajando pelo mundo", ela revela.